27 de outubro de 2015

Diversidade na Educação



A diversidade é uma das coisas que complementam o mundo, pois ela é composta por vários povos, raças e etnias que a caracterizam como é. Dessa forma, a educação sobre a diversidade nas escolas é importante para ensinar os alunos a compreenderem e a respeitaram as diferenças de cada um. “Nesse sentido, o grande desafio da educação é estabelecer um processo de aprendizagem baseado na comunicação e na troca visando eliminar práticas de discriminação e de exclusão presentes no contexto social.” (GUSMÃO, 2000 apud METZNER, FERREIRA e SIQUEIRA, 2013, p.2)

Preconceitos, rótulos, discriminação. É inevitável”, pois, “desde muito cedo, os pequenos entram em contato com esses discursos negativos. Para que eles saibam lidar com a diferença com sensibilidade e equilíbrio, é preciso que tenham familiaridade com a diversidade - e não apenas em projetos com duração definida ou em datas comemorativas, como ainda é habitual em vários lugares. Outra recomendação importante é que a questão não seja tratada como um conteúdo específico (o que invalida propostas do tipo "bom, turminha, agora vamos todos entender por que é importante respeitar as diferenças").” (MARTINS, retirado do site Nova Escola)

O ensino da diversidade nas escolas também é importante não apenas para tratar questões sociais, mas também para buscar reduzi-las e tratar o respeito como algo essencial no convívio em sociedade. Seria importante, que o educador realizasse atividades em sala de aula que abordassem essa temática de forma construtiva, incentivando o aluno a compreender as diferenças como algo benéfico, aprendendo a lidar com elas e a ter empatia para com o seu próximo.


Referências da Pesquisa:

MARTINS, Ana Rita. Diversidade Sempre, Desde a Educação Infantil. Retirado do site Nova Escola. Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/4-a-6-anos/diversidade-sempre-427144.shtml


METZNER, Andreia C.; FERREIRA, Natercia M. e SIQUEIRA, Aline F. Trabalhando a Diversidade na Educação Infantil: Um Novo Olhar Sobre as Diferenças. EIXO: Práticas Pedagógicas, Culturas Infantis e Produção Cultural para Crianças Pequenas, USP. Disponível em: http://www3.fe.usp.br/secoes/inst/novo/agenda_eventos/inscricoes/PDF_SWF/14602.pdf

23 de outubro de 2015

Material Dourado - Maria Montessori (1870 - 1952)



A partir do momento, que alguns estudiosos começaram a perceber que o aprendizado da criança também poderia estar estruturado ao meio, onde ela vive, e que dessa forma, não seria possível apenas empurrar-lhes conceitos e técnicas que constam nos livros, mas sim, que lhes permitissem entrar em contato com a prática e com algo que lhes chamassem a atenção surgiram diversas técnicas, materiais didáticos e atividades que podiam permitir-lhes sair um pouco do método tradicionalista da educação e com isso, usufruir e aprender um pouco sobre o mundo ao seu redor.


Dentre esses estudiosos, encontra-se Maria Montessori:

Poucos nomes da história da educação são tão difundidos fora dos círculos de especialistas como Montessori. [...], a italiana Maria Montessori (1870-1952). Primeira mulher a se formar em medicina em seu país foi também pioneira no campo pedagógico ao dar mais ênfase à auto-educação do aluno do que ao papel do professor como fonte de conhecimento. ‘Ela acreditava que a educação é uma conquista da criança, pois percebeu que já nascemos com a capacidade de ensinar a nós mesmos, se nos forem dadas as condições’, diz Talita de Oliveira Almeida, presidente da Associação Brasileira de Educação Montessoriana.” (FERRARI, site da Revita Nova Escola)

Assim, a maior contribuição dessa estudiosa, além de incentivar a busca pelo conhecimento dos estudantes através de pesquisas em bibliotecas, foi o jogo conhecido como sendo Material Dourado. De fundamental importância para auxiliar o aprendizado da criança atualmente, esse material é a dica da postagem de hoje.


Abaixo, retirado do site Só Jogos Pedagógicos encontra-se uma ideia de como usar esse material em sala de aula.

Para Aprender as Centenas – Dezenas – Unidades
“Separe a turma em grupos.
Disponha para cada grupo um número de pratos (5 ou 6)
Dentro de cada prato ofereça um número.
Disponha o material dourado em cada mesa e explique as regras do jogo:
Ao sinal do professor o grupo deverá colocar no prato o número de barras e unidades correspondentes a cada numeral.
O grupo que finalizar a tarefa primeira ganha o ponto e o professor.
O professor dispõe novos numerais nos pratinhos e recomeça.
O grupo que fizer mais pontos ganha a partida

O professor deve dispor os mesmos numerais para os grupos.

Certifique-se de trazer saquinhos com numerais separados 1 saquinho para cada grupo de acordo com o número de rodadas que se pretende realizar.” Dessa forma, auxiliando as crianças a compreenderem e assimilarem a contagem dos números, assim como a entender e a identificar o que são as centenas, dezenas e unidades.

O Material Dourado também pode ser utilizado para a contagem de outras formas, como a troca de números ou a realização de construções.


Referências da Pesquisa:

FERRARI, Márcio. Maria Montessori, a Médica que Valorizou o Aluno. Site da Revista Nova Escola. Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/formacao/medica-valorizou-aluno-423141.shtml

Só Jogos Pedagógicos. Jogo Material Dourado (Centena-Dezena-Unidade). Disponível em: http://sojogospedagogicos.blogspot.com.br/search/label/Jogos%20com%20Material%20Dourado%20Montessori

22 de outubro de 2015

Jogo de Faz-de-Conta



“Quando vemos uma criança brincando de faz-de-conta, sentimo-nos atraídos pelas representações que ela desenvolve. A primeira impressão que nos causa é que as cenas se desenrolam de maneira a não deixar dúvida do significado que os objetos assumem dentro de um contexto. Assim os papéis são desempenhados com clareza: a menina torna-se mãe, tia, irmã, professora; o menino torna-se pai, índio, polícia, ladrão sem script e sem diretor. Sentimo-nos como diante de um miniteatro, em que papéis e objetos são improvisados.” (Vieira, 1978 apud BOMTEMPO; KISHIMOTO (org.), 2002, p.57)


O caráter simbólico desse tipo de brincadeira também ganha outros nomes, como, por exemplo, jogo simbólico, jogo socio-dramático ou jogo de papéis, de modo que é de extrema importância para o desenvolvimento da criança, pois é uma forma pela qual ela aprende a desenvolver papéis sociais, que podem montar a sua personalidade no futuro.

“Para Piaget (1971), quando brinca, a criança assimila o mundo à sua maneira, sem compromisso com a realidade, pois sua intenção com o objeto não depende da natureza do objeto, mas da função que a criança lhe atribui.” (BOMTEMPO; KISHIMOTO (org.), 2002, p.59) É uma brincadeira na qual, a criança se baseia na realidade para criar e elaborar histórias, mas também para dominar e criar situações à sua maneira de forma a levá-la a enfrentá-las.

“Por meio da atividade lúdica, a criança vivencia experiências e aprende com elas, pois é pela imitação que a criança vê o mundo. Brincando ela desenvolve o cognitivo, o que possibilita aprender a conviver com conflitos que surgem durante essas atividades, estimulando assim, o raciocínio. Outro fato importante é o amadurecimento das habilidades motoras que é proporcionado pelas brincadeiras.” (SILVA e RUBIO, 2014, p.2)

“É através de seus brinquedos e brincadeiras que a criança tem a oportunidade de desenvolver um canal de comunicação, uma abertura para o diálogo com o mundo dos adultos, onde ‘ela restabelece seu controle interior, sua auto-estima e desenvolve relações de confiança consigo mesma e com os outros’.” (Garbarino e colab., 1992 apud BOMTEMPO; KISHIMOTO (org.), 2002, p.69)

Dessa forma, é através do lúdico que a criança “[...] desenvolve a imaginação, raciocínio, habilidade,” permitindo-lhe “uma aprendizagem prazerosa. É uma fase do ensino que permite a criança expressar sua espontaneidade.” (SILVA e RUBIO, 2014, p.14)


Referências da Pesquisa:

KISHIMOTO, Tizuko M. (org.). Jogo, Brinquedo, Brincadeira e a Educação. Editora Cortez, São Paulo, 6ª edição, 2002.

SILVA, Roseli Apª dos S. da e RUBIO, Juliana de A. S. A Utilização do Jogo Simbólico na Educação Infantil. Revista Eletrônica Saberes da Educação, vol. 5, nº 1, 2014. Disponível em: http://www.uninove.br/marketing/fac/publicacoes_pdf/educacao/v5_n1_2014/Roseli.pdf

18 de outubro de 2015

Palavra Cantada






O grupo Palavra Cantada formado desde 1994, pelos músicos Sandra Peres e Paulo Tatit, propõe de uma forma inusitada que as suas músicas sejam educativas para as crianças. De acordo com informações disponibilizadas no site oficial do grupo, para eles o essencial do seu trabalho é que a música seja algo que possa mexer com o imaginário das crianças, com a sua sensibilidade e com a sua criatividade.

É por essa razão, que o grupo Palavra Cantada está na postagem de hoje. Suas músicas e a sua forma criativa de elaborar as canções e os clipes musicais são o que tornam tudo mais interessante nos seus projetos e no seu trabalho.

Uma das canções mais conhecidas do grupo é a canção Rato, cujo trecho está descrito abaixo:

“[...] Rato, meu querido rato/Eu não sou assim de fino trato/Pra selar este contrato [...]” 




A música é de extrema importância para a Ludicidade e para o Aprendizado Infantil, como já citei no blog em outra postagem, nesse link, é por meio da música em sala de aula que a criança poderá desenvolver sua livre expressão, aprender com mais facilidade, de forma divertida, além de melhorar a sua memória.

Distintas áreas do conhecimento podem ser estimuladas com a prática da musicalização. Pois, ela atende diferentes aspectos do desenvolvimento humano: físico, mental, social, emocional e espiritual, podendo a música ser considerada um agente facilitador do processo educacional. A escola deve procurar usar desse meio para sensibilizar as crianças na construção de seus saberes.” (SOUSA e VIVALDO, 2010, p.1)

Caso, o leitor queira saber mais sobre o grupo, abaixo eu deixo mais algumas músicas para vocês apreciarem, além do site oficial deles e do link do Projeto Social: "Projeto Brincadeiras Musicais da Palavra Cantada", destinado a rede pública de ensino, que surgiu com a intenção de contribuir com as escolas brasileiras, auxiliando-as a se adequarem ao ensino de música das escolas. 

Vai e Vem das Estações



Ouvindo Estrelas




Site do Projeto Social do Palavra Cantada: http://www.projetopalavracantada.net/sobre-o-projeto

Outras Referências da Pesquisa: 


SOUSA, Janaína V. de e VIVALDO, Leonardo. A Importância da Música na Educação Infantil. Publicado em: 05/01/2010. Disponível em: http://www.partes.com.br/educacao/musicanaei.asp

16 de outubro de 2015

Desenvolvimento da Linguagem Oral e Escrita



A Educação Infantil deve promover o acesso ao aprendizado da linguagem e da escrita a todas as crianças, principalmente porque é através da comunicação que a criança começa a responder aos estímulos do meio onde vive. Dessa forma, é importante que o educador saiba analisar auxiliar no desenvolvimento de seus alunos.

“Por meio da linguagem oral, a criança se comunica e expressa os seus pensamentos, influenciando outras crianças e estabelecendo relações umas com as outras. Tudo é contextualizado, ou seja, as palavras só têm sentido em enunciados e textos que significam e são significados por situações. [...] Quanto mais às crianças puderem falar em situações diferentes, como contar o que lhes aconteceu em casa, contar histórias, dar um recado, explicar um jogo ou pedir uma informação, mais poderão desenvolver suas capacidades comunicativas de maneira significativa.” (OLIVEIRA, retirado do site Centro de Produções Técnicas)

“Segundo Vygotski (2001), a escrita é uma representação de segunda ordem. Ela se constitui por um sistema de signos, palavras escritas que representam os sons e palavras da linguagem oral, que tem relação com o mundo real.” (CRUVINEL, LIMA e ALVES, 2013, p.4) Dessa forma, permitindo a criança a descrever e expressar sentimentos, idéias e comunicar-se através das palavras.

Dentro desse contexto “a alfabetização não é o desenvolvimento de capacidades relacionadas à percepção, memorização e treino de um conjunto de habilidades sensório-motoras, mas sim um processo no qual as crianças precisam resolver problemas de natureza lógica até chegarem a compreender de que forma a escrita alfabética em português representa a linguagem. Com isso, as crianças certamente aprenderão a escrever e a ler por si mesmas.” (OLIVEIRA, retirado do site Centro de Produções Técnicas)

Vale ressaltar que é através do ensino que se desenvolve a fala das crianças e é por meio de atividades, exercícios em sala de aula e do ensino das letras e dos números, que se pode vir a desenvolver a linguagem escrita e oral, incluindo o nome e outras coisas que serão essenciais para a vida dos estudantes.

Referências:

CRUVINEL, Fabiana R.; ALVES, Gabrielle M. e LIMA, Bianca. Como Desenvolver a Linguagem Oral e Escrita na Educação Infantil. Revista Científica Eletrônica de Pedagogia, nº 21, jan.2013.

OLIVEIRA, Andréa. RCN Para a Educação Infantil - Construção da Linguagem Oral e Escrita. Site Centro de Produções Técnicas. Disponível em: http://www.cpt.com.br/cursos-educacao-infantil/artigos/rcn-para-a-educacao-infantil-construcao-da-linguagem-oral-e-escrita#ixzz3oTVw2K98

Antigos Dilemas


Apesar das mudanças sociais e dos avanços tecnológicos, atualmente ainda persistem alguns dilemas que precisam ser enfrentados. Em outras palavras, esses dilemas são problemas que podem surgir da própria sociedade e do conhecimento que a mesma tem sobre as crianças e a educação.

Dentre esses dilemas, eu destaco dois que ainda podem ser percebidos atualmente, de acordo com uma breve análise feita sobre o artigo de Eloísa Rocha, A Educação da Criança: antigos dilemas, novas relações feito para a Revista Pátio de 1998/1999, onde:

- O ensino infantil está entre o dilema do preparar a criança para a sociedade adulta, ao mesmo tempo em que se tenta preservar a inocência da infância. “Por um lado, sendo a criança naturalmente um ser complexo (fraco, inacabado, imperfeito e desprovido de tudo), caberia à educação combater tal natureza recusando os ‘interesses naturais’. A tarefa pedagógica consiste, nesse caso, na inculcação de regras, na disciplina e na transmissão de modelos. Noutro pólo, a idéia de preservação preocupa-se em não destruir a ‘inocência original’, protegendo sua natureza,” (ROCHA, 1998/1999, p. 10) que é muito importante para construir a personalidade da criança e para o seu conhecimento.

- A idealização da escola perfeita que esbarra na violência social, pode afetar o desenvolvimento do aluno em sala de aula. “Nesse período, a situação social da infância permanece entre dois extremos. O mito da infância feliz esbarra cotidianamente na violência, no abandono, no consumo infantil, no abuso sexual, etc., os quais desvelam outro lado do mundo infantil dos sonhos da humanidade, transformando-o ‘numa caricatura perversa do próprio mundo adulto’.” (Calligaris, p. 6-4 apud ROCHA, 1998/1999, p. 10)

Esses fatores necessitam de total atenção tanto durante o aprendizado do educador, quanto na forma com a qual ele lida com seus alunos em sala de aula, pois “levar esse tema para a sala de aula desde as séries iniciais é uma forma de trabalhar com um tema controverso e presente em nossas vidas, oportunizando momentos de reflexão que auxiliarão na transformação social. (BARROS, retirado do site Brasil Escola)

Referências dessa Página: BARROS, Jussara de. Escola X Violência. Site do Brasil Escola. Disponível em: http://www.brasilescola.com/educacao/escola-x-violencia.htm

ROCHA, Eloisa A. C. A Educação da Criança: antigos dilemas, novas relações. Revista Pátio, ano 2, nº 7, Nov 1998/jan. 1999 

12 de outubro de 2015

Especial Dia das Cianças




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Para comemorar uma data tão especial, a postagem de hoje falará um pouco sobre o Dia das Crianças.

Como surgiu o Dia das Crianças?

No Brasil, a data [...] foi criada em 1924, a partir de uma proposta do deputado Galdino do Valle Filho, e oficializada pelo então presidente Arthur Bernardes, que governou o Brasil entre 1922 e 1926. Por quase quatro décadas, entretanto, a data passou meio desapercebida, como tantas outras comemorações propostas pelo Legislativo. A situação mudou a partir de 1960, quando a empresa Johnson&Johnson e a fábrica de brinquedos Estrela se associaram para lançar a promoção "Semana do Bebê Robusto", aproveitando a comemoração já existente para alavancar a venda de produtos para crianças [...]." (retirado do site Nova Escola) 

Logo depois, alguns empresários acabaram criando a Semana da Criança, incentivando as vendas de produtos infantis, o que levou o dia 12 de outubro, instituído por lei como dia das crianças, a se tornar reconhecido em todo o país.
Vale ressaltar também, que essa data muda em diversos países.

Quais as dicas do blog para hoje?

Como essa data é especial, pois é um dia onde se comemora a infância em toda a sua essência e beleza, também é um ótimo momento para incentivar os seus alunos a desenvolverem suas habilidades através de atividades educativas.
Abaixo, eu deixo como dica algumas atividades, pesquisadas em diversos blogs e sites da Internet, que os professores poderão utilizar em sala de aula na semana do Dia das Crianças ou na data que acharem melhor.

Retirado do site Atividades Escolares - Crisandrea

Retirado do site Atividades Escolares - Crisandrea
Retirado do site SmartKids
Retirado do site SmartKids




Links de Pesquisa:

Atividades Escolares - Crisandrea. Dia das Crianças. Disponível em: http://rangelnovellino.blogspot.com.br/2009/10/dia-das-criancas.html

Nova Escola. Qual a origem do dia das crianças? Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-1/qual-origem-dia-criancas-642794.shtml

SmartKids. Caça-Palavras. Disponível em: http://www.smartkids.com.br/passatempos/caca-palavras-dia-das-criancas.html