26 de novembro de 2015

A Arte de Ensinar



A arte de ensinar é uma espécie de dom que pode ser facilmente desenvolvido nos seres humanos, pois “toda vez que um ser humano desperta algo de bom no outro se dá um ato de Educação, tenham disso os protagonistas, consciência ou não e quando se fala de educação, se evidencia o papel do professor no contexto sócio-educativo.” Compreendendo-se assim que, “educar é uma tarefa complexa, que exige uma carga intelectual vasta, que exige muitas vezes o saber encarar situações, o saber trabalhar com determinado contexto, o encarar desafios.” (retirado do site da Rádio Boa Nova)
O ato de ensinar não se baseia simplesmente em passar o conteúdo, mas em utilizar o conteúdo a ser ensinado como instrumento. Este instrumento que o professor utiliza tem o objetivo de socializar o aluno, ou melhor, de humanizar o aluno. Pensa-se em educação como uma instituição destinada a formar trabalhadores obedientes e competentes. Porém a nova corrente que tem se difundido é a de que o professor escreve na lousa com uma mão e com a outra ele humaniza o aluno. Em nível de neutralidade a didática não é neutra, a maneira que ensinamos imprime, e muito nos alunos, a visão que eles têm do mundo.” (retirado do site Portal da Educação)
Ensinar e humanizar são fundamentais para que o ser humano possa desenvolver o seu próprio pensamento crítico sobre o mundo e a sua compaixão para com o próximo, através do conhecimento. “Se considerarmos que ensinar pode ser um sinônimo de educar, temos que  educação é toda influência exercida por um Espírito sobre outro, no sentido de despertar um processo de evolução.” (retirado do site da Rádio Boa Nova)
E o professor como ator principal desse processo é quem transmite o conhecimento aos seus alunos. Por isso, ser educador é mais do que uma simples profissão, mas sim uma escolha que deve ser feita por amor a essa profissão.
Porque ser professor é transmitir experiências, sabedoria e ajudar os outros a pensarem por si próprios. “O professor que desempenha seu papel por vocação e com amor,  inspira o seu aluno a desenvolver-se integralmente já que o verdadeiro objetivo da educação não é meramente prover informação, mas o estímulo de uma consciência interna.”

Referências da Pesquisa:

Rádio Boa Nova. A Arte de Ensinar – Importância do Professor. Disponível em: http://radioboanova.com.br/artigos/arte-ensinar-importancia-professor-2/

EJA – Educação de Jovens e Adultos





“Vivemos uma época marcada por aceleradas transformações nos processos econômicos, culturais e políticos que determinam novas exigências para que os indivíduos possam partilhar das riquezas e conhecimentos socialmente produzidos, exercendo plenamente sua cidadania e inserindo-se no mundo do trabalho. [...] A acentuação das desigualdades sociais reflete-se nas condições de acesso à escola e extensão da escolaridade. Crianças e jovens pertencentes às famílias de baixa renda têm necessidade de trabalhar desde cedo para manter-se ou contribuir para a renda familiar, o que dificulta, quando não impede, seu acesso, permanência e progresso na escola.” (MEC, 2007, p. 16-17)
A Educação de Jovens e Adultos é uma modalidade de ensino cujo objetivo é permitir que pessoas adultas, que não tiveram a oportunidade de frequentar a escola na idade convencional, possam retomar seus estudos e recuperar o tempo perdido.” (site Brasil Escola) Dessa forma, cabe ao professor, buscar identificar as dificuldades e habilidades desse aluno, de forma que a aula possa ser bem ministrada, pois dar aula a uma pessoa adulta, não é o mesmo que dar uma aula lúdica a uma criança, pois obviamente, as suas vontades, a sua forma de pensar e a sua forma de vivenciar o mundo são completamente diferentes.
“Para uma pessoa adulta que retoma seus estudos, o desejo maior é o de se preparar para o trabalho, de ter autonomia e de se dar bem profissionalmente. A abordagem metodológica neste sentido não deve ser desenvolvida com os mesmos parâmetros utilizados para se trabalhar com crianças. Um aluno com idade de 30 anos, por exemplo, retomando os anos escolares correspondente ao 4º ano do ensino fundamental não se interessará por uma atividade caracterizadamente infantil. Daí a necessidade de abordar conteúdos equivalentes, mas com uma linguagem adulta e que vá ao encontro daquilo que esse público deseja.” (site Brasil Escola)
Além disso, o mais importante ao se analisar sobre a Educação de Jovens e Adultos (EJA), não é necessariamente os motivos que os levaram a não estudar ou a querer estudar tardiamente, mas sim, a sua “fome por conhecimento”, a sua vontade por estudar e a sua dedicação as aulas, aos trabalhos, pois a escola é para todos e cabe a cada um de nós incentivar a participação dos adultos e dos jovens nas escolas. Dessa forma, reduzindo o analfabetismo e permitindo que mais pessoas possam ter acesso ao conhecimento.


Referências da Pesquisa:
Brasil Escola. A EJA e o Preparo para o Trabalho. Disponível em: http://brasilescola.uol.com.br/educacao/a-eja-preparo-para-trabalho.htm

Portal do MEC. Educação de Jovens e Adultos: uma memória contemporânea 1996 – 2004. Ministério da Educação, Brasília, 2007. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=657-vol1ejaelt-pdf&Itemid=30192

24 de novembro de 2015

O Incentivo a Leitura Infantil

Incentivar a leitura desde cedo! (Foto: Thinkstock)



 “Os livros são os portadores dos conhecimentos historicamente construídos, que são transmitidos de uma geração para outra e que dificilmente seriam difundidos por outros meios.” (LIMA e SILVA, 2014, p. 5) Dessa forma, o incentivo a leitura para crianças desde cedo, pode permitir que elas se tornem leitores ávidos no futuro. Porém, qual a vantagem de incentivar a criança a se tornar um bom leitor?
Atualmente, além de gerar bons profissionais, o incentivo a leitura permite, que ao longo do seu desenvolvimento, saindo da infância até se tornar um adulto, a criança possa desenvolver o seu próprio pensamento crítico sobre o mundo onde vive.
De acordo com pesquisas feitas pela Revista Crescer, pode-se resumir o aprendizado da leitura em três fases distintas:
·         De  4 a 6 anos - estágio visual: É um estágio de pré-simbolização, a criança reconhece números e letras pela forma, por seu símbolo gráfico, mas não pelo que significam.
·         De 5 a 7 anos - estágio fonológico: A criança começa a associar os sons aos símbolos que já reconhece, se familiarizando com os sons das letras e identificando-os dentro de uma palavra. Nessa fase, ela começa a ler de forma lenta e silabada: “O pa-to pa-te-ta”, mas sem ser capaz ainda de interpretar plenamente.
·         De 6 a 9 anos - estágio ortográfico: A criança já memoriza e reconhece palavras inteiras, o que torna possível realizar uma leitura mais dinâmica.

Além disso, vale ressaltar, que o incentivo a leitura tem como base o desenvolvimento da linguagem, que começa muito antes da criança sequer saber o que é um livro. “Durante o primeiro ano de vida, o bebê começa a decifrar todo o contexto de expressão emocional intrínseco à comunicação oral: ele observa a testa que enruga sinalizando irritação, os lábios que sorriem demonstrando alegria, a voz que se altera na hora da raiva.” (retirado do site Revista Crescer) “Por esse motivo a criança se torna leitora quando interage com o livro, quando tem a motivação necessária para compreender o livro e não apenas ter o contato com ele. Por isso é necessário que família e escola caminhem unidas nesta tarefa, para que a compreensão de leitura para criança ocorra dentro das suas possibilidades tornando-se significativo para ela.” (LIMA e SILVA, 2014, p. 6-7)
Em resumo, conclui-se que o incentivo a leitura é o componente de maior importância que irá fazer com que a criança possa se desenvolver e se tornar interessada pelo ambiente escolar, o que lhe auxiliará a compreender as atividades em sala de aula, como necessárias ou lúdicas e não difíceis de suportar. A família é o principal responsável “por inserir a criança no ambiente de aprendizagem, contribuindo para que ela possa se descobrir, se aceitar e sentir-se confiante em sua realidade, encarando as complexidades” da sociedade atual, de forma crítica e consciente dos seus direitos e dos direitos de todos. (LIMA e SILVA, 2014, p. 3)

Referências da Pesquisa:
LIMA, Gabriela R. G. de e SILVA, Rafael B. O Papel da Família no Desenvolvimento do Hábito de Leitura: perspectivas na formação do docente. Disponível em: http://www.unifil.br/portal/arquivos/publicacoes/paginas/2014/4/659_1150_publipg.pdf
Revista Crescer. Estímulo Precoce à Leitura Tem Um Impacto Positivo na Formação de Novos Leitores. Disponível em: http://revistacrescer.globo.com/Criancas/Desenvolvimento/noticia/2015/06/estimulo-precoce-leitura-tem-um-impacto-positivo-na-formacao-de-novos-leitores.html

3 de novembro de 2015

Educação de Crianças com Necessidades Especiais


“De acordo com o Plano Nacional de Educação (PNE) apud por Carvalho (2009) a educação especial se destina às pessoas com necessidades especiais no campo da aprendizagem, originadas quer de deficiência física, sensorial, mental ou múltipla, quer de características como altas habilidades, superdotação ou talentos que também têm integrado o aluno da educação especial.” (FANTACHOLI, 2013, p. 3)

Sendo assim, também “[...] considera-se que as crianças com necessidades educativas especiais são, antes de tudo, crianças e devem conviver com as outras em ambientes cotidianos com sua complexidade habitual, e não mais ser mantidas isoladas [...], o que as leva a modificar muito pouco suas habilidades e conhecimentos.” (OLIVEIRA, 2002, p.245) [...] Dentro desse contexto, é importante ressaltar que a escola deve promover um ambiente adequado, onde a criança com necessidades especiais possa interagir com os outros alunos e permitir que os outros alunos, aprendam a lidar com essas crianças e com todas as diferenças existentes no convívio em sociedade, através da empatia para com os seus colegas.

Dessa forma, busca-se ensinar os alunos a compreenderem que ninguém é incapaz de realizar determinadas atividades, mesmo que não o façam de forma igual, pois todo o ser humano possui sonhos, habilidades e histórias diferentes em suas vidas. “Para tanto várias adaptações serão necessárias às escolas entre elas a organização do currículo, a modificação do sistema de avaliação, até mesmo a reestruturação do espaço físico da mesma, visando oferecer uma estrutura adequada a esses alunos.” (FANTACHOLI, 2013, p. 5) Sem esquecer que os pais das crianças “representam outro grupo importante de atores do processo educacional cuja contribuição para a mudança de paradigmas tem de ser garantida.” (OLIVEIRA, 2002, p.249)

“Isso, evidentemente, traz a todas as creches e pré-escolas a sensação de enfrentar um grande desafio: encontrar metodologias de ensino e recursos diferenciados que assegurem êxito na tarefa de atingir os objetivos curriculares básicos propostos às crianças com necessidades educativas especiais.” (OLIVEIRA, 2002, p. 246) Porém, dentro dessa perspectiva “o brincar é terapêutico e pedagógico, facilitando a aceitação e a aproximação dos indivíduos, que brincam juntos criando um clima de harmonia, facilitando a comunicação e estabelecendo a alegria da convivência, superando desafios e dificuldades” (CÔRREA, 2011, retirado do site Pedagogia Online)

A ludicidade serve como uma forma de ajudar a criança com necessidades especiais a se adaptarem ao meio onde vivem, a sua cultura, a sua educação e aos seus princípios sociais, pois como qualquer outra criança, é por meio do lúdico que ela poderá ter a oportunidade de assimilar melhor o conhecimento e a interagir com os outros através do que aprende em sala de aula.

“Nesse sentido, o resgate de uma proposta pedagógica que oportunize um encontro saudável, através da possibilidade lúdica na postura dos educadores, provocaria um interesse maior por parte dos alunos na construção do conhecimento.
Através do lúdico, a vida passa ter mais sentido e as possibilidades do sonho, criação e fruição são permitidos e estimulados, facilitando uma aproximação de fato com várias linguagens de aprendizagem articuladas a postura do pertencimento.” (CÔRREA, 2011, retirado do site Pedagogia Online)


Referências dessa Pesquisa:

CÔRREA, Fabiana. O Lúdico de Crianças Portadoras de Necessidades Especiais. Site Pedagogia Online. Publicado em: 07/03/11/ Disponível em: http://pedagogiaonlinefabiana.blogspot.com.br/2011/03/o-ludico-e-criancas-portadoras-de.html

FANTACHOLI, Fabiane das Neves. Crianças com Necessidades Educacionais Especiais na Educação Infantil: uma perspectiva histórico-cultural. Revista Eletrônica Saberes da Educação, volume 4, nº 1, 2013. Disponível em: http://www.facsaoroque.br/novo/publicacoes/pdf/v4-n1-2013/Fabiane.pdf

OLIVEIRA, Zilma Ramos de. Educação Infantil: fundamentos e métodos. Editora: Cortez, São Paulo, 2002.

1 de novembro de 2015

A Ética e a Educação Infantil


Falar de ética, nada mais é do que referenciar a conduta humana. (retirado do site Centro de Produções Técnicas)


“Segundo as autoras Rheta De Vries e Betty Zan (1998), a ética é um conjunto de decisões, princípios e valores com o fim de guiar e orientar as relações humanas. Esses valores devem ter característica universal, e têm de ser válidos para todas as pessoas por um tempo indeterminado. Mas este conceito não tem sido posto em prática, inclusive na criação dos filhos.” (MOURA e ASSIS, 2009, p.1)

Isso implica dizer, que atualmente, a escola tornou-se um ambiente, no qual, os pais pensam que podem deixar os seus filhos para que os professores assumam as suas responsabilidades de ensinar-lhes o que é correto, como os valores, por exemplo.

“Os pais a fim de suprir sua ausência na educação dos filhos, assumem comportamentos que acabam por confundir e desestruturar as crianças. Por terem essa atitude acabam tornando-se negligentes. [...] Essa realidade reflete a incompetência da família no processo formativo do indivíduo.” (MOURA e ASSIS, 2009, p.2) Algo que também se torna errado, pois a família é a base mais importante para as crianças e que necessita ser responsável e participar junto de suas atividades dentro do ambiente escolar.

O ensino da ética na educação infantil é importante para que a criança comece a aprender sobre os seus direitos e deveres, tornando-os alunos capazes de compreender a cidadania, a aprenderem a não se tornarem negligentes como os seus pais, a terem uma participação social e serem contra qualquer injustiça para com os outros.

Outro ponto importante, é que no ensino da ética o professor necessita deixar que a criança procure seu próprio entendimento das questões éticas, pois assim, ela irá desenvolver sua própria autonomia de pensamento, à medida que for assimilando as informações ensinadas em sala de aula e levará para a sociedade, principalmente em sua fase adulta, uma característica crítica, questionadora, sobre aquilo que vivenciar.

Referências dessa Pesquisa:
Centro de Produções Técnicas. Ensinar o Conceito da Ética na Escola. Qual a sua Importância? Disponível em: http://www.cpt.com.br/cursos-educacao-infantil/artigos/ensinar-o-conceito-de-etica-na-escola-qual-a-sua-importancia

MOURA, Marcelo e ASSIS, Ana Eleonora S. A Ética na Educação Infantil. Disponível em: http://guaiba.ulbra.br/seminario/eventos/2009/artigos/edfis/salao/595.pdf

27 de outubro de 2015

Diversidade na Educação



A diversidade é uma das coisas que complementam o mundo, pois ela é composta por vários povos, raças e etnias que a caracterizam como é. Dessa forma, a educação sobre a diversidade nas escolas é importante para ensinar os alunos a compreenderem e a respeitaram as diferenças de cada um. “Nesse sentido, o grande desafio da educação é estabelecer um processo de aprendizagem baseado na comunicação e na troca visando eliminar práticas de discriminação e de exclusão presentes no contexto social.” (GUSMÃO, 2000 apud METZNER, FERREIRA e SIQUEIRA, 2013, p.2)

Preconceitos, rótulos, discriminação. É inevitável”, pois, “desde muito cedo, os pequenos entram em contato com esses discursos negativos. Para que eles saibam lidar com a diferença com sensibilidade e equilíbrio, é preciso que tenham familiaridade com a diversidade - e não apenas em projetos com duração definida ou em datas comemorativas, como ainda é habitual em vários lugares. Outra recomendação importante é que a questão não seja tratada como um conteúdo específico (o que invalida propostas do tipo "bom, turminha, agora vamos todos entender por que é importante respeitar as diferenças").” (MARTINS, retirado do site Nova Escola)

O ensino da diversidade nas escolas também é importante não apenas para tratar questões sociais, mas também para buscar reduzi-las e tratar o respeito como algo essencial no convívio em sociedade. Seria importante, que o educador realizasse atividades em sala de aula que abordassem essa temática de forma construtiva, incentivando o aluno a compreender as diferenças como algo benéfico, aprendendo a lidar com elas e a ter empatia para com o seu próximo.


Referências da Pesquisa:

MARTINS, Ana Rita. Diversidade Sempre, Desde a Educação Infantil. Retirado do site Nova Escola. Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/4-a-6-anos/diversidade-sempre-427144.shtml


METZNER, Andreia C.; FERREIRA, Natercia M. e SIQUEIRA, Aline F. Trabalhando a Diversidade na Educação Infantil: Um Novo Olhar Sobre as Diferenças. EIXO: Práticas Pedagógicas, Culturas Infantis e Produção Cultural para Crianças Pequenas, USP. Disponível em: http://www3.fe.usp.br/secoes/inst/novo/agenda_eventos/inscricoes/PDF_SWF/14602.pdf

23 de outubro de 2015

Material Dourado - Maria Montessori (1870 - 1952)



A partir do momento, que alguns estudiosos começaram a perceber que o aprendizado da criança também poderia estar estruturado ao meio, onde ela vive, e que dessa forma, não seria possível apenas empurrar-lhes conceitos e técnicas que constam nos livros, mas sim, que lhes permitissem entrar em contato com a prática e com algo que lhes chamassem a atenção surgiram diversas técnicas, materiais didáticos e atividades que podiam permitir-lhes sair um pouco do método tradicionalista da educação e com isso, usufruir e aprender um pouco sobre o mundo ao seu redor.


Dentre esses estudiosos, encontra-se Maria Montessori:

Poucos nomes da história da educação são tão difundidos fora dos círculos de especialistas como Montessori. [...], a italiana Maria Montessori (1870-1952). Primeira mulher a se formar em medicina em seu país foi também pioneira no campo pedagógico ao dar mais ênfase à auto-educação do aluno do que ao papel do professor como fonte de conhecimento. ‘Ela acreditava que a educação é uma conquista da criança, pois percebeu que já nascemos com a capacidade de ensinar a nós mesmos, se nos forem dadas as condições’, diz Talita de Oliveira Almeida, presidente da Associação Brasileira de Educação Montessoriana.” (FERRARI, site da Revita Nova Escola)

Assim, a maior contribuição dessa estudiosa, além de incentivar a busca pelo conhecimento dos estudantes através de pesquisas em bibliotecas, foi o jogo conhecido como sendo Material Dourado. De fundamental importância para auxiliar o aprendizado da criança atualmente, esse material é a dica da postagem de hoje.


Abaixo, retirado do site Só Jogos Pedagógicos encontra-se uma ideia de como usar esse material em sala de aula.

Para Aprender as Centenas – Dezenas – Unidades
“Separe a turma em grupos.
Disponha para cada grupo um número de pratos (5 ou 6)
Dentro de cada prato ofereça um número.
Disponha o material dourado em cada mesa e explique as regras do jogo:
Ao sinal do professor o grupo deverá colocar no prato o número de barras e unidades correspondentes a cada numeral.
O grupo que finalizar a tarefa primeira ganha o ponto e o professor.
O professor dispõe novos numerais nos pratinhos e recomeça.
O grupo que fizer mais pontos ganha a partida

O professor deve dispor os mesmos numerais para os grupos.

Certifique-se de trazer saquinhos com numerais separados 1 saquinho para cada grupo de acordo com o número de rodadas que se pretende realizar.” Dessa forma, auxiliando as crianças a compreenderem e assimilarem a contagem dos números, assim como a entender e a identificar o que são as centenas, dezenas e unidades.

O Material Dourado também pode ser utilizado para a contagem de outras formas, como a troca de números ou a realização de construções.


Referências da Pesquisa:

FERRARI, Márcio. Maria Montessori, a Médica que Valorizou o Aluno. Site da Revista Nova Escola. Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/formacao/medica-valorizou-aluno-423141.shtml

Só Jogos Pedagógicos. Jogo Material Dourado (Centena-Dezena-Unidade). Disponível em: http://sojogospedagogicos.blogspot.com.br/search/label/Jogos%20com%20Material%20Dourado%20Montessori