3 de novembro de 2015

Educação de Crianças com Necessidades Especiais


“De acordo com o Plano Nacional de Educação (PNE) apud por Carvalho (2009) a educação especial se destina às pessoas com necessidades especiais no campo da aprendizagem, originadas quer de deficiência física, sensorial, mental ou múltipla, quer de características como altas habilidades, superdotação ou talentos que também têm integrado o aluno da educação especial.” (FANTACHOLI, 2013, p. 3)

Sendo assim, também “[...] considera-se que as crianças com necessidades educativas especiais são, antes de tudo, crianças e devem conviver com as outras em ambientes cotidianos com sua complexidade habitual, e não mais ser mantidas isoladas [...], o que as leva a modificar muito pouco suas habilidades e conhecimentos.” (OLIVEIRA, 2002, p.245) [...] Dentro desse contexto, é importante ressaltar que a escola deve promover um ambiente adequado, onde a criança com necessidades especiais possa interagir com os outros alunos e permitir que os outros alunos, aprendam a lidar com essas crianças e com todas as diferenças existentes no convívio em sociedade, através da empatia para com os seus colegas.

Dessa forma, busca-se ensinar os alunos a compreenderem que ninguém é incapaz de realizar determinadas atividades, mesmo que não o façam de forma igual, pois todo o ser humano possui sonhos, habilidades e histórias diferentes em suas vidas. “Para tanto várias adaptações serão necessárias às escolas entre elas a organização do currículo, a modificação do sistema de avaliação, até mesmo a reestruturação do espaço físico da mesma, visando oferecer uma estrutura adequada a esses alunos.” (FANTACHOLI, 2013, p. 5) Sem esquecer que os pais das crianças “representam outro grupo importante de atores do processo educacional cuja contribuição para a mudança de paradigmas tem de ser garantida.” (OLIVEIRA, 2002, p.249)

“Isso, evidentemente, traz a todas as creches e pré-escolas a sensação de enfrentar um grande desafio: encontrar metodologias de ensino e recursos diferenciados que assegurem êxito na tarefa de atingir os objetivos curriculares básicos propostos às crianças com necessidades educativas especiais.” (OLIVEIRA, 2002, p. 246) Porém, dentro dessa perspectiva “o brincar é terapêutico e pedagógico, facilitando a aceitação e a aproximação dos indivíduos, que brincam juntos criando um clima de harmonia, facilitando a comunicação e estabelecendo a alegria da convivência, superando desafios e dificuldades” (CÔRREA, 2011, retirado do site Pedagogia Online)

A ludicidade serve como uma forma de ajudar a criança com necessidades especiais a se adaptarem ao meio onde vivem, a sua cultura, a sua educação e aos seus princípios sociais, pois como qualquer outra criança, é por meio do lúdico que ela poderá ter a oportunidade de assimilar melhor o conhecimento e a interagir com os outros através do que aprende em sala de aula.

“Nesse sentido, o resgate de uma proposta pedagógica que oportunize um encontro saudável, através da possibilidade lúdica na postura dos educadores, provocaria um interesse maior por parte dos alunos na construção do conhecimento.
Através do lúdico, a vida passa ter mais sentido e as possibilidades do sonho, criação e fruição são permitidos e estimulados, facilitando uma aproximação de fato com várias linguagens de aprendizagem articuladas a postura do pertencimento.” (CÔRREA, 2011, retirado do site Pedagogia Online)


Referências dessa Pesquisa:

CÔRREA, Fabiana. O Lúdico de Crianças Portadoras de Necessidades Especiais. Site Pedagogia Online. Publicado em: 07/03/11/ Disponível em: http://pedagogiaonlinefabiana.blogspot.com.br/2011/03/o-ludico-e-criancas-portadoras-de.html

FANTACHOLI, Fabiane das Neves. Crianças com Necessidades Educacionais Especiais na Educação Infantil: uma perspectiva histórico-cultural. Revista Eletrônica Saberes da Educação, volume 4, nº 1, 2013. Disponível em: http://www.facsaoroque.br/novo/publicacoes/pdf/v4-n1-2013/Fabiane.pdf

OLIVEIRA, Zilma Ramos de. Educação Infantil: fundamentos e métodos. Editora: Cortez, São Paulo, 2002.

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