
“De
acordo com o Plano Nacional de Educação (PNE) apud por Carvalho (2009) a educação especial se destina às pessoas
com necessidades especiais no campo da aprendizagem, originadas quer de
deficiência física, sensorial, mental ou múltipla, quer de características como
altas habilidades, superdotação ou talentos que também têm integrado o aluno da
educação especial.” (FANTACHOLI, 2013, p. 3)
Sendo
assim, também “[...] considera-se que as crianças com necessidades educativas
especiais são, antes de tudo, crianças e devem conviver com as outras em
ambientes cotidianos com sua complexidade habitual, e não mais ser mantidas
isoladas [...], o que as leva a modificar muito pouco suas habilidades e
conhecimentos.” (OLIVEIRA, 2002, p.245) [...] Dentro desse contexto, é
importante ressaltar que a escola deve promover um ambiente adequado, onde a
criança com necessidades especiais possa interagir com os outros alunos e
permitir que os outros alunos, aprendam a lidar com essas crianças e com todas
as diferenças existentes no convívio em sociedade, através da empatia para com
os seus colegas.
Dessa
forma, busca-se ensinar os alunos a compreenderem que ninguém é incapaz de
realizar determinadas atividades, mesmo que não o façam de forma igual, pois todo
o ser humano possui sonhos, habilidades e histórias diferentes em suas vidas. “Para
tanto várias adaptações serão necessárias às escolas entre elas a organização
do currículo, a modificação do sistema de avaliação, até mesmo a reestruturação
do espaço físico da mesma, visando oferecer uma estrutura adequada a esses
alunos.” (FANTACHOLI, 2013, p. 5) Sem esquecer que os pais das crianças “representam
outro grupo importante de atores do processo educacional cuja contribuição para
a mudança de paradigmas tem de ser garantida.” (OLIVEIRA, 2002, p.249)
“Isso,
evidentemente, traz a todas as creches e pré-escolas a sensação de enfrentar um
grande desafio: encontrar metodologias de ensino e recursos diferenciados que
assegurem êxito na tarefa de atingir os objetivos curriculares básicos
propostos às crianças com necessidades educativas especiais.” (OLIVEIRA, 2002, p.
246) Porém, dentro dessa perspectiva “o brincar é
terapêutico e pedagógico, facilitando a aceitação e a aproximação dos
indivíduos, que brincam juntos criando um clima de harmonia, facilitando a
comunicação e estabelecendo a alegria da convivência, superando desafios e
dificuldades” (CÔRREA, 2011, retirado do site Pedagogia Online)
A
ludicidade serve como uma forma de ajudar a criança com necessidades especiais
a se adaptarem ao meio onde vivem, a sua cultura, a sua educação e aos seus princípios
sociais, pois como qualquer outra criança, é por meio do lúdico que ela poderá
ter a oportunidade de assimilar melhor o conhecimento e a interagir com os
outros através do que aprende em sala de aula.
“Nesse sentido, o resgate de uma
proposta pedagógica que oportunize um encontro saudável, através da
possibilidade lúdica na postura dos educadores, provocaria um interesse maior
por parte dos alunos na construção do conhecimento.
Através do lúdico, a vida passa ter mais sentido e as possibilidades do sonho, criação e fruição são permitidos e estimulados, facilitando uma aproximação de fato com várias linguagens de aprendizagem articuladas a postura do pertencimento.” (CÔRREA, 2011, retirado do site Pedagogia Online)
Através do lúdico, a vida passa ter mais sentido e as possibilidades do sonho, criação e fruição são permitidos e estimulados, facilitando uma aproximação de fato com várias linguagens de aprendizagem articuladas a postura do pertencimento.” (CÔRREA, 2011, retirado do site Pedagogia Online)
Referências
dessa Pesquisa:
CÔRREA,
Fabiana. O Lúdico de Crianças Portadoras de Necessidades Especiais. Site
Pedagogia Online. Publicado em: 07/03/11/ Disponível em: http://pedagogiaonlinefabiana.blogspot.com.br/2011/03/o-ludico-e-criancas-portadoras-de.html
FANTACHOLI,
Fabiane das Neves. Crianças com Necessidades Educacionais Especiais na Educação
Infantil: uma perspectiva histórico-cultural. Revista Eletrônica Saberes da
Educação, volume 4, nº 1, 2013. Disponível em: http://www.facsaoroque.br/novo/publicacoes/pdf/v4-n1-2013/Fabiane.pdf
OLIVEIRA,
Zilma Ramos de. Educação Infantil: fundamentos e métodos. Editora: Cortez, São
Paulo, 2002.
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