
“Vivemos
uma época marcada por aceleradas transformações nos processos econômicos,
culturais e políticos que determinam novas exigências para que os indivíduos
possam partilhar das riquezas e conhecimentos socialmente produzidos, exercendo
plenamente sua cidadania e inserindo-se no mundo do trabalho. [...] A
acentuação das desigualdades sociais reflete-se nas condições de acesso à
escola e extensão da escolaridade. Crianças e jovens pertencentes às famílias
de baixa renda têm necessidade de trabalhar desde cedo para manter-se ou
contribuir para a renda familiar, o que dificulta, quando não impede, seu
acesso, permanência e progresso na escola.” (MEC, 2007, p. 16-17)
“A Educação de Jovens e Adultos é uma
modalidade de ensino cujo objetivo é permitir que pessoas adultas, que não
tiveram a oportunidade de frequentar a escola na idade convencional, possam
retomar seus estudos e recuperar o tempo perdido.” (site Brasil Escola) Dessa
forma, cabe ao professor, buscar identificar as dificuldades e habilidades
desse aluno, de forma que a aula possa ser bem ministrada, pois dar aula a uma
pessoa adulta, não é o mesmo que dar uma aula lúdica a uma criança, pois
obviamente, as suas vontades, a sua forma de pensar e a sua forma de vivenciar
o mundo são completamente diferentes.
“Para uma pessoa adulta que retoma seus estudos,
o desejo maior é o de se preparar para o trabalho, de ter autonomia e de se dar
bem profissionalmente. A abordagem metodológica neste sentido não deve ser
desenvolvida com os mesmos parâmetros utilizados para se trabalhar com
crianças. Um aluno com idade de 30 anos, por exemplo, retomando os anos
escolares correspondente ao 4º ano do ensino fundamental não se interessará por
uma atividade caracterizadamente infantil. Daí a necessidade de abordar
conteúdos equivalentes, mas com uma linguagem adulta e que vá ao encontro
daquilo que esse público deseja.” (site Brasil Escola)
Além disso, o mais importante ao se analisar
sobre a Educação de Jovens e Adultos (EJA), não é necessariamente os motivos
que os levaram a não estudar ou a querer estudar tardiamente, mas sim, a sua “fome
por conhecimento”, a sua vontade por estudar e a sua dedicação as aulas, aos
trabalhos, pois a escola é para todos e cabe a cada um de nós incentivar a
participação dos adultos e dos jovens nas escolas. Dessa forma, reduzindo o
analfabetismo e permitindo que mais pessoas possam ter acesso ao conhecimento.
Referências da Pesquisa:
Brasil Escola. A EJA e o Preparo para o Trabalho.
Disponível em: http://brasilescola.uol.com.br/educacao/a-eja-preparo-para-trabalho.htm
Portal do MEC. Educação de Jovens e Adultos: uma
memória contemporânea 1996 – 2004. Ministério da Educação, Brasília, 2007.
Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=657-vol1ejaelt-pdf&Itemid=30192
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